sexta-feira, 20 de junho de 2014

A dois


A dois estamos E o mundo é nosso. Não há problemas E tudo posso. Posso então deixar que me vejas Sem envólucros Deixar que me tenhas Sem remorços. Podes tocar qualquer parte Os seios, bunda, faça-me artes. Pode tudo, não só olhar e sentir Podes mesmo possuir, Cair de boca, satisfazer... Deixar alto e vermelho O meu prazer. Repetir, com língua e fome Repetir, com vigor de homem. Pode vir, me come. De frente, de trás Calmamente ou tanto faz... Mas faz, faz, Que somos só nós dois E se vier arrependimento depois Que seja por não ter feito mais E com mais intensidade. Vem comigo, pois não há virgindade. Tudo posso se me invades.

Gabriela