terça-feira, 27 de setembro de 2016

É bom amar


O amor é bom
Quando a pele aceita a outra
Tão fácil e sem fórmulas
Quando a única norma 
É o desejo implacável
Que alvoroça os controles
Quando o novo amor surpreende
E supera os antigos amores
E suas dores que vieram junto.
O amor é bom
Quando os olhos se casam
Passeiam um por dentro do outro
E entendem suas intensões
Qando depois fecham
E se inundam de sensações
Quando nesse instante
As bocas se provam
E se aprovam
E se demoram em seus beijos
Que ativam o espírito todo
E o corpo todo
E tudo em quanto.
O amor é bom quando não há regras
Se é a primeira ou a últma vez
Mas quando se quer
Quando se percebe que ali
Naquela hora que deve ser
E cada um se entrega
Se embebe do sabor alheio
Se vê sem freios
Permite o prazer
Que é tão bom
Tão bom e benfazejo
Alivia as tensões 
E traz novos ensejos
Uniões duradoras
Ou encontros passageiros
Mas o amor é sempre bom
Não se pode negar
Se um e outro querem
É preciso amar
E amar
Não desamar
Não malamar
Sempre amar.

Gabriela

domingo, 18 de setembro de 2016

Moça bonita


Moça bonita
De encanto e leveza
Mas quanta beleza
Pela qual quero percorrer
Sentir tua pele alterada
Tua voz embargada
Tua boca trêmula
Tua essência exalando
Tuas mãos a tremer
Gosto de te olhar admirando
Nesses teus instantes 
Em que procuras a ti mesma
Após teres sentido o amor 
Trazido no meu corpo
E que desnudei e te dei
Gosto de ver teus olhos
Vagos... distantes
E o sorriso pequeno e doce
No canto da boca
Sorriso de quem gostou
De quem amou
E abriu os portões do prazer
Moça bonita, quero mais te ter
Quero mais rever teus movimentos de descontrole
De quem cata finos amores
Para poder viver.

Rômulo Andrade

domingo, 11 de setembro de 2016

O abraço dele


O abraço dele é laço
Laço apertado e afago
Um beijo de braços
Um carinho acochado 
Um sentimento de pele
Um no outro guardado
Uma dor de leve
Uma cura de saudade
Carinho, felicidade
Amor que não fere.
Do abraço gostoso
Eu tenho o corpo
O corpo dele todo
Na minha cama
Toda despojada
Cheirosa e ajeirada
Para receber o que se despe
O meu corpo
O corpo dele
Tudo que se mexe
E faz amor
Faz amor
Emerge
Ah meu doce amor
Meu doce amigo
De ti eu quero mais
O teu cheiro grudado na mão
Teu gosto ensopado na boca
Teu membro generoso em ação
No meu ser que se entrega à toa
Ah meu doce rapaz
A saudade me vem à existência
E a solução é tua beleza
Despida inteira para mim.

Gabriela