segunda-feira, 12 de março de 2018

Convite de amor


Ei, amor
Convido-te a ter umas horas comigo
Ao pé do ouvido deixa eu dizer coisas
Direi respirações de desejo
E direi hálito de amor
Ouvirá não palavras, apenas,
Mas ofegância em poema
Perpassando pelo corpo inteiro
E ressoando perto de teus cabelos
Arrepiando os teus pelos
Eriçado o teu membro
Deixando-o pronto para mim
E eu quero
Farei dele meu aperitivo
Nessa cama, te deixarei rijo
E terei tudo só pra mim.
Convido-te a divertir-se um pouco
Larga essas pastas, os teus ouros
Larga os porquês e só vem
O motivo é um só
Eu... nua. Linda e fogosa sobre lençóis
Perfumada e livre
Sem amarras e firme
Certa de que quero devorar-te
Com essa minha capacidade
De desejar muito prazer
E assim que chegares
Irei te receber sobre saltos
Nua por baixo
Já cuidada no ponto
Para que teu sexo me encontre a pouco
E me regue fartamente
A deixar escorrer depois 
Toda tua essência branca
Pelas pernas bambas que me deixará haver.
Ah! amor!
Se fores mais astuto
Saberás que o mundo todo não será mais mundo
Quando o nosso se construir
E que só alegria brotará pelos ares
Pelos céus e pelos mares
E por nosso corpo em pleno desfalecer
Se fores esperto não tardará essa alegria
E me trará tua verga linda
Pra que nela eu deixe minha esperteza
Para que nela eu renove minha beleza
Ao deitar, impetuosa, o meu prazer.

Gabriela

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