quarta-feira, 14 de março de 2018

Ato de amor


Olhos nos olhos
Nossos hálitos tão próximos
É como começamos o nosso sexo
Você me deseja
Me olha, me toca
E aos poucos me revelo
Por entre as pernas
Ela vai pulsando devagar
Com pouco tempo
Ela já vem a derramar
E teus beijos
Vão percorrendo o corpo inteiro
Quentes, envolventes
Eu vou pedindo mais
Impossível não passar da conta
Eu vou querendo mais
É assim quando se ama
E teus lábios
Chegam lá por baixo
E minha pele arrepia
Misto de ansiedade e alegria
Carinho e prazer
Tua língua levemente me descobre
Vai de modo muito nobre
Me fazendo derreter
E eu me acomodo na tua boca
Ali você mata sua sede
Bebe do meu orvalho
A língua vai e vem como se deve
Deixando o botão eriçado
Ele pede mais, eu peço mais
Me chupa
E você obedece
À minha rosa enrubesce
Já ela completamente nua
Já ela completamente sua
Dois dedos vão a brincar por dentro
Vai e vem
Puxando intenso
Ao mesmo instante que me suga a vulva
Eu vou ao céu
Gemo alto e tremo
E a gente toda escuta
Mas amor, o certo é que não pare
Não pare até que eu desmaie
Até que eu me cale
Até que eu acalme
Inteiramente
Até lá, não pare
Me chupe intensamente.
Minhas mãos na tua nuca
Olhos cerrados
Mente confusa
Não sei o que pensar
O corpo todo em pleno êxtase
Minhas boca enribesce
E eu só quero gozar
Na tua boca, matar tua sede
Na tua face, deixar-te molhado
E esse meu prazer, esse orgasmo
É só um pouco do que sentirá
Ainda te tomarei como açoite
O membro eriçado varando a noite
Será tão meu enfim
Jogando teu sumo, profundamente
Jorrando amor, tão loucamente
Lá pelas entradas de mim.

Isso é amor. Sim, meu amor.
É amor sim.

Gabriela

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