segunda-feira, 11 de julho de 2016

Saliente


Teu olhar não te esconde
Te declara
Te publica
Moça linda
Como és e sempre foi
Essa menina dengosa
Que de amor faz poesia
Faz prosa
Faz alegria
Teu olhar e teu andar
Essa faceirice de ser
Te denunciam ser mais que bela
Ser na cama bem singela
Ao ecoar teu prazer
Teu olhar e tua boca
Tão bem feita e sensual
Te dizem ser perfeita
Belamente, ninfeta
Não havendo coisa igual
Esses teus seios durinhos
Essas tuas nádegas 
Esse teu riso
Essas tuas pernas
Esse teu sim, esse teu não
Essas tuas roupas cheirosas
Esses tuas madeixas soltas
Essa tua cor
Essas tuas mãos
Tudo é tão claro sobre ti
Parece que tua alma
Foi escrita, lapidada
Em cada centímetro de ti mesma
Nesse teu jeito
Nessa tua marra
Que me deixa sem guarda
Sem defesa
Desse teu incrível jeito de me perturbar.

Rômulo Andrade

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