sábado, 21 de janeiro de 2017
Boca encarnada
Tua boca encarnada
Aponta longe pelas estradas
Por onde percorro, desavisado
Vejo então teus lábios
Dançando em sorrisos soltos
E passo a os querer
Quero para os morder
De vagarinho
Com carinho
Cuidando de você
Moça faceira
Que finge não ser
E nem saber
Que aqui tem pouso sem erro
Vem cá e eu te beijo
Faço poesias até
Tua boca encarnada,
Ah tua boca, mulher!
Imagino ela me escrevendo
Docemente alguns carinhos
Molhados, bem íntimos
E ecoando alto
Gemidos de amor
Ah moça faceira
Que me embeleza o olhar
Quero provar
Da tua boca o sabor.
Rômulo Andrade
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário