domingo, 30 de agosto de 2015

Pela noite que vai


Quero te dar na língua
O gosto etéreo da noite suada
E a melada essência
Do que foi o beijo e gozo.
Quero penetrar o universo
Com um falo divino que desenha
Na noite os respingos do prazer.
Ainda bebo o semem dos machos
E mamo nas tetas que tu me pedes,
Pois no meu gozo etéreo não há limite
E 'inda me lambuzo quando ouço
A voz tua de obscenidade.
Deixa, que me vazo entre os dedos da tua mão.

Almar Olímpio (convidado)

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