Faço-te
este poema torto
Pra
dizer do gozo
Que
me tornou real
Aquela
sensação de pecado mortal
Mas
tão gostosa e precisa
Faço
este poema indevido
Para
fazer honras às tuas mãos
Atrevidas
E
que delícia
Quando
enfias esses dedos bons
Em
meu sexo
Já
ele todo molhado
Inquieto
A
sonhar instantes de glória
Te
sente o ímpeto forte
Teus
toques
E
decorre em tremer
Aperta,
solta, escorre
Tão
bom teus dedos
A
me entreter
Quem
dera eles tivessem ficado ali
As
horas a mim necessárias
Quem
dera, moço
Tivesses
o tempo para me mostrar
O
instante último de convulsão
Corpo
em ebulição
Sexo
em efusão
A
te presentear com essências finas
Gostosas
e adocicadas
Gosto
quando me tocas...
Porque
as inesquecíveis fodas
Se
iniciam dessas carícias
Licenciosas
Safadas.Gabriela
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