sábado, 5 de dezembro de 2015

Divinos dedos


Faço-te este poema torto
Pra dizer do gozo
Que me tornou real
Aquela sensação de pecado mortal
Mas tão gostosa e precisa
Faço este poema indevido
Para fazer honras às tuas mãos
Atrevidas
E que delícia
Quando enfias esses dedos bons
Em meu sexo
Já ele todo molhado
Inquieto
A sonhar instantes de glória
Te sente o ímpeto forte
Teus toques
E decorre em tremer
Aperta, solta, escorre
Tão bom teus dedos
A me entreter
Quem dera eles tivessem ficado ali
As horas a mim necessárias
Quem dera, moço
Tivesses o tempo para me mostrar
O instante último de convulsão
Corpo em ebulição
Sexo em efusão
A te presentear com essências finas
Gostosas e adocicadas
Gosto quando me tocas...
Porque as inesquecíveis fodas
Se iniciam dessas carícias
Licenciosas
Safadas.

Gabriela

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