sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Cavidade abençoada do mundo
Entre pernas e poesias
Escrevo versos de louvor
À cavidade.
Cavidade abençoada do mundo
Que me espreita calminha,
Por detrás de calcinhas e pudores.
Ah! O perfume é de amor,
O perfume é de flor vermelha
E aberta já quando os nãos e porquês morrem no beijo.
Ah! O perfume é de flor
À espera de toques aveludados de mãos
E massagens molhadas de língua.
Ela é minha,
A cavidade abençoada do mundo.
Ela é linda, bem feita em boca que pede.
Ela é linda, desenhada em camadas em que os homens se perdem.
Ela é linda e atraente,
Um lugar de entrega e moradia quase eterna,
De onde músicas de corpos ecoam
E fluidos se desprendem.
A cavidade é bela,
Quando se entrega é bela
E quente.
E termino meus delírios
Entre pernas e poesias
E dormindo cansado.
Nela. Dormente.
Rômulo Andrade
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