sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Safadeza de canto


Ah que delícia tua safadeza
Tua conquista rasteira
Miúda, delinquente.
Puta que me torno
Nas tuas mãos e língua quente
Assim tudo que posso
É abrir-te as pernas
Pra que nelas me faças arte
Essa que me desata
Até o último canto indevido
Essa que me escava
Até onde eu possa sentir
Perdendo todo o sentido.
Que delícia tua safadeza
Impureza de alma
Mas que me traz a tempo
O furor e a calma
Num canto escondido 
Onde o amor se encarna
Onde te deixo entrar
Inclemente, te deixo entrar
Em cá dentro minhas vagas.
E me enrabas por debaixo das cobertas
Levanta a saia
Não há mais regras.
Fecho os olhos e só posso agora gemer
Sentir cacete a dentro se intrometer.
Em poucos minutos
Mas infinito mundo
Nós dois em pleno pecado
Mas que importa se gozado
Se gostado e se prazer?

Gabriela

Nenhum comentário:

Postar um comentário