sábado, 31 de outubro de 2015

Eu te espero


O expediente acabou, meu bem
Não há mais formulários,
E-mails e livros pra dar conta
O dever agora que desponta
É outro bem diverso e tu bem sabes
E mal todas as luzes se apaguem
Eu te espero ansiosa
Para que venhas em meu quarto
Eu te espero cheirosa
Para que te sintas em aconchego
E me avance os seios
E me indague a bunda
Ela que fica assanhada para cima
E te insulta
Mas saboroso e inesquecível
É quando tu vens com as mãos danadas
A desenhar carinhos nessas nádegas
Que são tuas a bem saber
E teus dedos atrevidos
Se enfiam fendas a dentro
E eu os espero invasivos
Sedutores e avarentos
Chamego assim nem carece de mais
Basta teu tato, teu amasso
Os incrementos que quero ter.

Gabriela


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